Matheus Ribeiro quer tornar Goiânia a primeira Capital Lixo Zero do Brasil

18 de julho de 2024 às 08:51

O jornalista e empresário Matheus Ribeiro (PSDB) quer transformar Goiânia na primeira Capital Lixo Zero do Brasil em um projeto para daqui 10 anos. A proposta do pré-candidato a prefeito passa por um grande programa de conscientização, estruturação e infraestrutura para estruturar a coleta e o descarte de lixo.

Ao comentar o tema, o pré-candidato enfatizou que o problema do lixo na Capital não está somente na coleta de lixo, no consórcio LimpaGyn e na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), mas também está visível no aterro sanitário da cidade que foi inaugurado na década de 70 e possui uma vida útil de apenas 17 anos. “Isso se houver obras para sua adequação”, pontuou.

Outras estruturações foram apontadas por Ribeiro. Segundo o pré-candidato, a cidade vive com ausência de lixeiras da Prefeitura em pontos estratégicos, de contêineres para descarte de lixo nas próprias quadras onde os goianienses vivem e até mesmo com a falta de um calendário da coleta de lixo e da coleta seletiva na cidade.

Segundo ele, não há um programa de lixeiras municipais, não há horário, não há calendário, não há aplicativo e nenhum número. “As pessoas não são avisadas quando o caminhão de lixo vai passar, para descartar o lixo no dia correto. São questões práticas, que os políticos não enxergam e estão no dia-a-dia de todos”, explicou.

Gestão compartilhada

Para resolver este problema, também há uma necessidade de conscientização da população para realizar o descarte correto dos resíduos, é preciso incentivar as cooperativas de reciclagem. “Não podemos aceitar o descarte irregular”, pontuou.

“Não é uma coisa que se resolve em 100 dias, em 1 ano. É uma meta para 10, 15 anos, mas que é uma grande meta nossa. Transformar Goiânia na primeira Capital Lixo Zero do Brasil. Não dá para aceitar a gente dizer que Goiânia é uma capital verde, só porque tem árvores”, acrescentou.

Contrato de R$ 470 milhões será questionado

A terceirização do serviço da Comurg por meio do Consórcio LimpGyn com a Prefeitura de Goiânia para realizar a coleta de lixo também será questionada pela gestão tucana, caso o pré-candidato seja escolhido pelo eleitor goianiense.

Conforme Ribeiro, o valor de R$ 470 milhões é exorbitante e já foi questionado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) e também será analisado no primeiro dia de sua gestão.

“Vamos ter uma equipe jurídica para analisar este contrato. Se for o caso, vamos derrubá-lo, se forem apresentados vícios na licitação. O dinheiro público não pode ser jogado no ralo, sem que a gente saiba qual é o seu destino”, acrescentou.

Manutenção da Comurg

Matheus Ribeiro ainda ressaltou querer manter a Comurg e criticou o sucateamento da empresa de Urbanização da cidade. Conforme o pré-candidato, todas as mudanças passam pela manutenção da Comurg e dos trabalhadores que contribuíram há décadas para a cidade.

As propostas foram abordadas durante sabatinas na Rádio Difusora Goiânia e Rádio Bandeirantes, na manhã desta quarta-feira (17).

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